– Integrante do grupo de pesquisa Monitoramento Integrado de Manguezais (CNPq), desde 2022;

   – Fui bolsista de Iniciação Tecnológica (CNPq/PIBITI), com o projeto “Uso de aplicativos e ciência cidadã como subsídio para o monitoramento e gestão da ostra exótica invasora Saccostrea cucullata”;

   – Pesquisa acadêmica voltada ao estudo da ocorrência da ostra exótica invasora Saccostrea cucullata no litoral sul de São Paulo.

Ao longo da graduação, atuei em estudos sobre recursos pesqueiros e ecologia de ecossistemas, com ênfase na conservação de zonas úmidas, atuando principalmente com o ecossistema manguezal. De 2021 a 2022, fui Diretora Sociocultural do Centro Acadêmico – CAEP “Adierson Erasmo de Azevedo”, onde desenvolvi habilidades em gestão de projetos e trabalho colaborativo.

Em 2022, tive a oportunidade de embarcar no navio-escola Ciências do Mar III (Laboratório de Ensino Flutuante), totalizando 96 horas embarcada. Durante essa experiência, realizei atividades práticas nas áreas de oceanografia, navegação, pesca e biologia pesqueira, o que contribuiu significativamente para minha formação técnica e para uma visão integrada dos ambientes marinho-costeiros.

Medicina Veterinária 5 periodo

Sou movida pela curiosidade e pelo desejo constante de aprender, além de me dispor a desafios que tragam crescimento pessoal e profissional. Gosto de trabalhar com propósito, buscando sempre contribuir para soluções que façam diferença.

Minha trajetória acadêmica e profissional é marcada por experiências em pesquisas voltadas para o manejo e a conservação de ecossistemas aquáticos, com foco especial em macroinvertebrados bentônicos, impactos ambientais e traços funcionais.

Desde 2021 atuo na mentoria de cooperativas e associações de pescadores e agricultores familiares de forma a elaborar planos de ações para desempenho das atividades desejadas. Em uma delas tinham o objetivo de engajar grupos de pescadoras de uma mesma unidade de conservação para que estivessem mobilizados e articulados para implementação de um projeto destinado a criar uma rede de mulheres extrativistas com intuito de trabalhar economia financeira com base nos elementos do ambiente onde residem, através da extração de óleo essencial como por exemplo da copaíba, girassol, soja etc. com isso foi-se feito um curso de mobilização e engajamento para negócios comunitários onde a iniciativa foi apresentada e as interessadas se prontificaram, assim deu-se início aos chamados clubes de poupança, uma forma de poupar valores mensais e assim que poupados custeiam realizações de feiras, cursos, eventos, ações desejadas pelos grupos para que o valor seja aumentado e ao final de 6 meses ou um ano o valor total poupado possa ser devolvido ou segue para outro ciclo de poupança. Com base nessa experiência dentre 12 resex marinhas teve-se o total de 1.466 mulheres engajadas e participantes dentro de um ano com total de 89 eventos, e os lucros compensatórios aos investimentos feitos por elas mesmas, saindo do âmbito quantitativo, diversas mulheres realizaram sonhos como entrada em casa própria, compra de materiais de trabalho como máquinas de costura, máquinas batedeiras de açaí e outras construíram o espaço físico para o próprio grupo.

Em 2019 atuei junto a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural para viabilizar o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar em comunidades do município de Castanhal/ Pa, de modo a mentorar como se sucederia o acesso ao crédito, com isso foi necessário incialmente conhecer o perfil dos públicos na qual foi realizado um evento convidando os comunitários interessados e foi aplicado metodologias participativas de ATER, no caso a FOFA e árvores de problemas ambas visando estabelecer a real necessidade informativa do público presente para após isso retomar com equipe com materiais informativos e de engajamento. De maneira geral os níveis de conhecimento sobre o programa são plausíveis considerando a esta ser uma ferramenta que atuo até os dias atuais dentre as comunidades tradicionais onde trabalhei.

Durante a jornada elaborei projetos entre eles de crédito no âmbito pronaf e de investimento internacional como USAID. Irei destacar um deles onde se trata de uma construção de estação de beneficamento do caranguejo uçá no Marajó/Pa, em consequência ao sucesso dos clubes de poupança citados acima, determinado grupo de mulheres da comunidade do Pedral em Soure/Pa, verificou a necessidade de aproveitar até 98% do caranguejo na trabalhavam, com isso nasce a ideia de buscar investimento para criação de uma estação de beneficiamento e assim realizei estudos de viabilidade da sua propriedade, detalhei um planonde ativação da iniciativa considerando culturas, áreas, insumos, escoamento, engajamento e estudos de mercado justo) para que pudéssemos chegar até os investidores. Dessa forma foi acessado diversos créditos para iniciativa junto a tratativa com organizações interessados em apoiar, hoje a estação de de benefiamento é uma realidade que acolhe não somente as mulheres extrativistas do Marajó mas também famílias que vivem do turismo de base comunitária e dentre outras.

Dessa forma sempre atuei com gestão de projetos ambientais sendo uma das expertises trata-se do bom relacionamento com diverso públicos e setores na qual já medeie desde órgãos públicos que gerenciam unidades de conservação até lideranças responsáveis por várias cargos ligados a reservas extrativistas. Dessa forma já geri projetos de base comunitária tendo o turismo de base comunitária como uma alternativa financeira, onde redes de mulheres destinadas a fortalecer o empoderamento e empreendedorismo feminino, projetos de criação de novas unidades de conservação e criação e fortalecimento de conselhos Gestores do ICMBio, essas experiências me proporcionaram uma bagagem humana da gerência de projetos considerando as necessidades desde a comunidade até a equipe que está desenvolvendo um trabalho.
Para finalizar irei ressaltar uma experiência vivênciada em uma unidade de conservação do Salgado paraense na resex de Cuinarana, onde um grupo de mulheres já havia antes mesmo de iniciavas de projetos chegarem até a região , já praticavam vendas de produtos naturais e extraídos do manguezal, porém não se tinham a acertividade no visual e temporalidade do produto, assim um dos objetivos nesse trabalho foi valorar os produtos já trabalhos e apenas mentorar identidade visual e beneficiamento (prazos de validade) sendo assim foram feitas oficinas com uma empresa que foi responsável pela construção visual da marca e as instruções microbiologia dos produtos foram tragos por unidades e centros de ensino, sendo sim total feitos encontros, metodologias aplicadas, etc gerando assim uma microempresa a esse grupo de mulheres na qual hoje realiza vendas nacionalmente com seus produtos de origem extrativista.